13.1.09

Josefina em prantos

A música que você toca é o que já foi melodia em mim
O ritmo das suas batidas é o balanço dos meus pés
A estupidez das suas palavras brotaram do meu riso.

Música babaca a sua, porque o que se toca
. já passou em mim.

As partituras
estacionaram
no esquecimento.

Eu marcho para as trombetas.
Flautas dulcíssimas

A minha melodia não se toca duas vezes
Nas minhas veias nunca corre o mesmo sangue. Não escorre igual.
Há anos que percorri o universo, trago em mim resquícios do céu.

Não há alegria que não brote nos meus lábios
aquela música é eco
Ouça o que lhe digo agora:

O som de
mim
percorre todos os espaços

Bata seus passos, marque seu compasso na terra.
Então venha me procurar.

Traga um árco-íris nas mãos e flores entrelaçadas no peito
Que a sua boca emane amor para alimentar uma alma inteira
Traga a luz do infinito até os meus olhos
que suas mãos encerrem oito mares

Serre a podridão da desesperança
Enxerte sonho

seja Homem
Seja homem.

Um comentário:

Miguel Del Castillo disse...

invocado esse aqui. hm...

"Há anos que percorri o universo, trago em mim resquícios do céu." (boniiiito isso)