Celebrem todos os povos
a desunião
os humanos sem direitos
a morte da matança
a raça sem pele, sem cor.
Celebrem todos. A morte das vítimas, crises fictícias.
Cantemos louvores à destruição.
Maquinação.
Uniformes.
Rotina sem flores.
Não há enterros.
Vivemos mortos todos os dias.
Nossos hálitos cheiram a desistência e nossa esperança apodreceu.
A calmaria vem do canto fúnebre.
Os pássaros compõem para o fim.
Há grave.
Há enfermos.
Sepultamento de nós mesmos.
Nasce o sol em nós?
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