23.7.09

Pedaço de um todo

O que Arlindo bem sabia era que Dorinha era a paixão da vida pequena dele. Era a pureza dele e ele que não era mau moço que era tipo de gente desejante ável por muitas. Ele parou com o mundo e tudo e ficou perambulando pela vida todo cheio de ramos de esperança, sem saber onde plantar ele sabia era que Dorinha que não o queria e sofria por isso.
Não entendia mais porque se lavavam roupas ou porque persistiam as meias. Se não podia ter Dorinha. Se não podia pegar suas mãos envolver seu rosto com vocábulos de carícias. Ele compôs canções esqueceu de ser homem prático e vivia agora com poemas os escrevia nos muros da sua cidadela. Nos campos o que via era o serenar do vasto e isso dava um cansaço tal que se sentava no meio do trânsito de seus sentimentos. Sentia-se frágil e vulnerável. Aquela mulher tão vivente lhe arregaçara a vida, alargara suas mangas e agora estava frouxo de si mesmo.